No ano de 2010, mesmo período onde a Universidade Federal de Alagoas (UFAL) trazia um campus para o sertão alagoano, na cidade de Delmiro Gouveia, surgia a ideia e a motivação de se institucionalizar um grupo PET nesse mesmo campus. Movida pela visão de que um grupo dessa natureza traria grandes oportunidades para os alunos e para o campus, a professora Bruna Rosa de Barros conseguiu autorização do MEC para implementar o programa e, com isso, no dia 10 de dezembro nascia o PET-Ações das Engenharias ou simplesmente PET Engenharias. Como entidade institucionalizada os grupos PETs têm como pilar de suas atividades a tríade universitária e com PET Engenharias não seria diferente. Todas as atividades planejadas e desenvolvidas são pensadas para que compreendam esse alicerce fundamental na universidade. A partir disso, o principal objetivo do programa é trazer oportunidade de crescimento interpessoal e profissional dos alunos participantes, além de trazer melhorias educacionais dentro da universidade no qual está inserido, contribuindo também para os discentes externos ao grupo, e auxiliar no desenvolvimento social da região que circunda o campus.

Naturalmente o grupo precisará sempre estar renovando os membros participantes, uma vez que estes se formam e precisam seguir seu caminho fora da universidade. Devido a isso processos seletivos são realizados e o perfil petiano é observado. Acima de qualquer característica, a proatividade é o que impulsiona o grupo e acaba por tornar-se o principal aspecto que um petiano deve ter. Além disto saber trabalhar em grupo, respeitar opiniões divergentes e saber conciliar as atividades do programa com as responsabilidades de um discente são aspectos que traçam um perfil petiano. Dentro do grupo, durante a convivência com pessoas diferentes, gostos diferentes e pensamentos diferentes, um novo perfil particular de cada membro é traçado, porém a construção da autoconfiança, da perseverança e perspicácia é notável em todos os discentes que já passaram pelo programa.